O estado do Amazonas carrega muitos segredos, tanto por ser o maior do território brasileiro, como por guardar histórias que se referem às raízes.

 

Para quem vive e mora longe da Região Norte do Brasil não consegue entender muito bem como as coisas funcionam por lá, principalmente na Amazônia. Manaus, a capital, com seu porto fluvial no centro. Ao primeiro passo, já dá pra perceber que as coisas são diferentes por ali.

 

Mas a capital ainda é uma cidade grande, para descobrir o que a existe além de suas fronteiras exige-se longas viagens quase que obrigatoriamente pelas águas do Rio Negro – ou uma mistura de voos internos + horas de barco. O estado tem acesso restrito às estradas de terra, dificultando a locomoção e o reconhecimento de toda essa área de mais de um milhão e meio de metros quadrados.

 

Espalhados por todo esse território de floresta tropical e seus 62 municípios, existem uma infinidade de comunidades que não têm acesso à saúde, educação, energia elétrica e qualquer outra necessidade básica que um ser humano deveria ter para viver. Como a locomoção pelo estado é extremamente complicada – e algumas comunidades estão a dias de distância de qualquer civilização próxima, pessoas acabam sofrendo ou morrendo por simplesmente não conseguirem qualquer atendimento médico a tempo.

 

Em Fevereiro de 2018, em uma visita à Manaus, o destino cruzou caminhos com a equipe da Universidade do Amor, que é uma tribo solidária de amigos voluntários, unidos pelo ideal de apoiar as crianças e adultos indígenas ribeirinhos da Amazônia. Em expedições solidárias, a bordo do barco Joia Rara, eles atuam em ações de Saúde, Educação e Inclusão Social nas aldeias e comunidades indígenas ribeirinhas ao longo do Rio Negro.

 

Jóia Rara é equipado como uma Unidade Básica de Saúde Fluvial, e também dotado de um consultório odontológico completo, oferecendo atenção básica de saúde gratuitamente a estes povos remotos e isolados.

 

Como se não pudesse deixar de ser, o ensaio foi desenvolvido a bordo do Joia Rara durante a expedição de Carnaval de 2018. O trabalho fotográfico colocou o barco como protagonista, assumindo sua pujança e importância como meio de transporte, unindo e conectando as comunidades. Mostra também o esforço da tripulação para manter um organismo funcional dentro do Joia Rara, enquanto navega e atraca, levando a felicidade e o alívio para as comunidades.

 

O Instituo Amor faz expedições solidárias que, ao mesmo tempo, ajudam a descobrir mais da Amazônia fazendo o bem. São voluntários e jardineiros da floresta, cuidando das flores mais lindas que lá florescem: as maravilhosas crianças indígenas ribeirinhas da nossa Amazônia.

 

Ouse Amar.

Abaixo vídeo produzido durante a expedição.