Um fotógrafo com um trabalho autoral consistente deveria sempre investir seu tempo – e dinheiro – para construir um próprio acervo fotográfico em papel – os prints. Essa é uma prática extremamente saudável e importante para que o artista tenha mais entendimento sobre seu próprio trabalho, aprenda a editar e buscar novas formas para apresenta-lo ao mundo, além de que, para mim, a realização máxima é quando as fotografias ganham formas físicas, cheiros, texturas e um corpo consistente para que sejam manipuladas e penduradas na parede, completando seu ciclo e sua função primordial – que é de ser exposta, apreciada e (re)interpretada.

 

Para as fotografias digitais, as impressões são feitas em Fine Art, que é o processo de que visa garantir a qualidade e longevidade de obras de arte. Todo o processo de impressão Fine Art é balizado por normas rígidas de certificação de qualidade e normalidade, tanto de papéis, 100% algodão livres de ácidos e branqueadores óticos, quanto das tintas de pigmentação mineral, que são utilizadas em impressoras de grandes formatos desenvolvidas para esta finalidade. Todo esse processo é supervisionado e controlado pelo printer, que detém conhecimentos técnicos e interpretativos, e pelo fotógrafo/artista, de modo que o mesmo consiga captar seu desejo, transportando seus sentimentos para o material impresso.

 

Para as fotografias analógicas, os prints são ampliados artesanalmente em um laboratório fotográfico preto e branco – o chamado quarto escuro. O negativo é projetado num papel fotográfico de gelatina e prata, que ao ser sensibilizado pela luz escurecem esses sais formando a imagem positivada na superfície do papel. Todos esse processo ainda permanece bem vivo, e retomando seu espaço na fotografia contemporêna, principalmente para quem está na caminhada de projetos autorais, expressão artística e além das possibilidade de experimentações diversas com filmes, químicos, papeis e técnicas históricas. Isso vai contra a alta velocidade e padronização da imagem que o digital abarca. O analógico se acomoda num lugar mais calmo, lento e rico em detalhes, etapas e minúcias que só fazem bem no processo de amadurecimento do olhar do artista – e também do observador interessado em despadronizar o olhar.

 

Caso tenha interesse em adquirir uma obra, é possível obter apenas print ou a obra já emoldurada. Abaixo alguns tamanhos possíveis:

  • 15x21cm;
  • 20x30cm;
  • 30x45cm;
  • 40x60cm;
  • 60x90cm;

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Abaixo, algumas obras já feitas.